
Percepções e perspectivas proporcionadas pela evolução das IAs
jan 31
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O aperfeiçoamento e a evolução das ferramentas de comunicação digital trouxeram alterações de grandes proporções para as relações humanas. Especialmente, a chamada inteligência artificial que ganha contornos hipervalorizados.
No entanto, existem algumas considerações que precisam ser trazidas à baila: Claramente, a curadoria de conteúdo, que sempre foi um espaço fundamental no campo comunicacional, ganhará cada vez mais importância, uma vez que as bases de dados que dão origem às informações geradas pelas IAs, são abastecidas por todas as mediações entre humanos.
Nessa perspectiva, é válido destacar a importância do conteúdo qualificado e muito bem analisado por profissionais de comunicação com boa formação e com capacidade crítica para análise de cenário.
Algumas atividades, provavelmente, serão substituídas por formas automatizadas de trabalho. Entretanto, quando se tratar de estratégia refinada ao produzir material persuasivo, é muito provável, que máquinas, por si, não conseguirão executar essas atividades.
Mas, ainda assim, é preciso prestar atenção no que já está sendo produzido de material crítico sobre o impacto da inteligência artificial para a humanidade.
Yuval Harari, chama a atenção para o perigo que representa, especialmente, para as democracias, se essas ferramentas forem sendo desenvolvidas no contexto cultural e político. Ele lembra: “A democracia basicamente é conversação. Pessoas falando entre si. Se a inteligência artificial se encarrega da conversação, a democracia acabou.” Numa outra vertente, o pesquisador lembra que as “pessoas podem ficar totalmente sem habilidades básicas para o futuro mercado de trabalho”.
Chegamos à uma encruzilhada... se a tecnologia é uma corrente que não se pode parar, e, essa onda tecnológica, menos ainda visto que, a sua velocidade é incomparável com outras que surgiram ao longo do processo histórico. O que nos restará fazer? Será que teremos essa capacidade de cognição?
O mais inteligente, nos parece, será investir na formação das pessoas para que entendam o funcionamento e o impacto em suas vidas dessas novas ferramentas tecnológicas. Quanto mais gente preparada para utilizar em seu campo de atuação de forma estratégica essas inovações, mais se aprenderá como dominar essas novas funções técnicas. A questão é: Teremos tempo?
