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O cidadão refém ou beneficiário das novas tecnologias de comunicação

25 de nov de 2024

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Aspectos positivos e negativos das tecnologias sempre ocorreram ao longo do processo histórico, especialmente, àquelas lançadas na contemporaneidade chamadas de inteligência artificial ou, em outras vertentes, máquinas capazes de aprender e realizar tarefas que seriam mais afeitas aos humanos.

Não há que se falar em inteligência sem, por óbvio, localizar centralmente o ser humano que é o criador de todas essas novas ferramentas. Mesmo que, em diversas frentes, se tem vaticinado que as máquinas vão dominar o cenário.

Entretanto, é necessário perceber que todas as nuances próprias da natureza humana são transpostas para os formatos de programação. Os chamados algoritmos, são desenvolvidos por pessoas egressas de instituições de ensino ou de setores profissionais pertencentes aos meios sociais em que vivem.

Dessas mediações, em meio à complexas formações sociais contemporâneas, são moldados os técnicos e experts que fazem o desenvolvimento desses novos mecanismos tecnológicos.

Nesse contexto, todo desenvolvimento de novas linguagens de programação ou mesmo mecanismos que são utilizados para comunicação em massa, são estruturados conforme cada conformação cultural. Isso posto, por certo, não há hipótese dessas novas ferramentas não estarem impregnadas pelas nuances comportamentais de seus atores sociais e que são os desenvolvedores. Preconceitos, diferenças econômicas, sociais, racismo entre tantas outras mazelas da natureza humana se farão presentes nas etapas de uso do arsenal tecnológico emergente.

No entanto, é lícito afirmar que essas ferramentas estarão presentes também na disseminação de formas positivas de relacionamento e, inclusive, de desenvolvimento de diagnósticos mais precisos de doenças.

Nessa perspectiva é oportuno citar o uso de IA para identificar doenças neurodegenerativas desenvolvidos na Universidade Federal da Paraíba só para destacar um exemplo entre tantos outros positivos: https://abrir.link/FctWO .

Usos propositivos e benéficos estarão sempre presentes; o que reforça a tese de que a tecnologia em si não é o problema. A questão é: Como se utiliza?.



25 de nov de 2024

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